Alucinadamente Feliz

Quando eu comei a cogitar uma faculdade, ouvi muitas pessoas ao meu redor me dizendo para pesquisar bastante sobre o assunto de várias perspectivas. E foi isso que eu fiz. Procurei vários livros e achei esse tesouro. Realmente acho que não só as pessoas que queiram ser psiquiatras (meu caso) ou psicólogas deviam ler esse livro, mas sim todos. Ele é uma das coisas mais incríveis que já foram publicadas com o gênero de “não ficção” que eu já tive a oportunidade de ler.

Livro: Alucinadamente Feliz
Título original:
Autora: Jenny Lawson
Editora: Intrínseca
Nota: 5/5

Jenny é uma mulher casada que tem uma filha e quase todos os transtornos mentais que você possa imaginar. Em seu segundo livro, ela conta um pouco de como é sobreviver com tantos problemas. Já adianto para você que não é nada fácil, mas depois de receber uma notícia triste e inesperada de que um amigo próximo faleceu, ela está disposta a ser alucinadamente feliz só de raiva.

“O médico recebeu os resultados [dos exames] e me informou que tenho quase todos os distúrbios do sono exceto o único que eu queria ter.”

Em meio a todo o caos que é sua vida, Jenny tenta explicar que você não precisa seguir um padrão, e que está tudo bem se você não é “normal”.  As outras pessoas tendem a não entender as doenças mentais. São doenças. Depressão não é frescura.  Ataque de pânico não é um medo bobo. Psiquiatra é sim um médico necessário. Essa autora maravilhosa, dona de um blog onde compartilha suas inseguranças, faz ótimas comparações sobre esses assuntos. É uma ótima escolha para você que não entende e quer entender, ou até mesmo se você se identifica.
Apaixonada por guaxinins e gatos, Jenny vai te levar até seu mundo e te mostrar que nada está tão ruim que não possa piorar.

“O tédio leva você a confiar na sua imaginação, ou faz a gente se dar conta de como tem pouca.”


É com certeza um dos melhores livros que eu já li e o mais engraçado. Mesmo tratando de assuntos delicados e até mesmo um tanto quanto tristes, garanto que é impossível parar de rir.

“Depois do jantar o garçom nos trouxe biscoitos da sorte [...]. Mas aí Victor [marido] abriu o dele e falou:
- O meu diz: ‘Nunca discuta com um tolo’.
- Q quê? ESSA É A BASE DO NOSSO CASAMENTO.
- Este biscoito está me dizendo para não falar com você.”







Por Milly









sherlock disse...

Incrível

Unknown disse...

Obrigada <3

João disse...

Resenha linda! Eu sou completamente apaixonado por esse livro e por essa mulher.

Unknown disse...

Confesso que também sou!